Em Alagoas, tanto faz abastecer com álcool ou gasolina Levantamento da ANP indica que o etanol é mais vantajoso em onze estados brasileiros, entre ele

Para os donos dos veículos flex fuel de Alagoas, tanto faz abastecer com álcool e gasolina. É o que indica o levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo o estudo, a mesma equivalência de preços dos dois combustíveis é observada em Minas Gerais e no Distrito Federal. Isso porque a relação do preço do etanol e do derivado do petróleo está na casa dos 70% - o que significa um custo-benefício muito semelhante.

Por outro lado, compensa abastecer o tanque do carro com álcool em 11 Estados brasileiros, com base na pesquisa de preços dos combustíveis divulgado pela ANP realizada entre os dias 15 e 21 de agosto.

É mais vantajoso escolher o etanol na Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Os goianos desembolsam R$ 1,379 por litro para encher o tanque do carro - o menor valor do combustível no país.

Os consumidores paulistas pagam, em média, R$ 1,395 pelo álcool. Já quem mora no Estado do Rio de Janeiro desembolsa R$ 1,684 pelo combustível.

Quando a divisão do preço do álcool pelo da gasolina fica abaixo de 0,70, compensa abastecer com etanol porque o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder encontrado nos motores à gasolina.

Vale ressaltar que a forma de dirigir e o modelo de veículo influenciam no consumo de combustível do carro.

Gasolina

Por outro lado, a gasolina continua mais vantajosa que o álcool em 13 Estados - Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

A distância dos centros produtores - das refinarias - faz o Acre liderar a lista de preços da gasolina. O Estado tem o litro mais caro do país, a R$ 2,928 em média.

No Rio Grande do Sul, o preço médio da gasolina é de R$ 2,58. Os catarinenses desembolsam R$ 2,41 pelo produto.

Nas últimas três semanas, a agência não divulgou os preços dos combustíveis porque seu site passava por manutenções